quinta-feira, 28 de março de 2013

YEMOWO



YEMOWO, TENHO MUITO POUCO. EIS UM POUCO:

“OGBE OMO RE O FUN NI AJE, O FUN NI ERIN RIN”
(Ele acolhe os seus filhos e dá a eles prosperidade material, dando motivo para eles sorrirem.)
ÒSÀLÀ é tido como aquele que modela a forma da criança dentro da barriga da mãe, sendo por isso chamado de escultor divino, dando filhos inclusive para mulheres estéreis, sendo comum entre os Yorubás se desejar (rezar) para as mulheres grávidas o seguinte:
“Que ÒSÀLÀ modele uma boa obra de arte para você. Entre os Yorubás acredita-se que quaisquer pessoas que nascem com deformações tais como albinos, anões, corcundas, cegos, surdo-mudo, paraplégicos são feitos assim por ÒSÀLÀ para serem consagrados a ele, sendo as pessoas com esses problemas de nascimento chamadas de ENI ÒRÌSÀ (O ser de ÒSÀLÀ ou o escolhido de ÒSÀLÀ).
É por esta razão que qualquer pessoa que tenha qualquer defeito visível de nascimento é tida como sacerdote de ÒSÀLÀ. ÒSÀLÀ é o único ÒRÌSÀ que é capaz de escolher seus sacerdotes dentro do ventre da mãe. Não precisa de qualquer investigação para se saber o ÒRÌSÀ de uma pessoa que nasce com defeito visível de nascimento porque essa pessoa já foi escolhida dentro do ventre da mãe para ser sacerdote de ÒSÀLÀ, sendo a investigação necessária quando se tratar de uma pessoa perfeita, sem nenhuma má formação de nascimento. Os Yorubás crêem que ÒSÀLÀ faz as pessoas com defeitos para que as pessoas perfeitas tenham motivos para agradecer ao escultor divino por tê-las feitos sem defeitos.
ÒSÀLÀ é notável por ser puro, em vida, morava em uma casa pintada com giz branco (EFUN), dizem as lendas também que ele se vestia de roupa branca. ÒSÀLÀ é tão puro que em vida ele foi o único ÒRÌSÀ que praticou monogamia, dizem as lendas que a única mulher que ÒSÀLÀ teve chamava-se YEMOWO.
YEMOWO era uma pessoa comum, não era ÒRÌSÀ e não participava das atividades do marido. YEMOWO não teve filho de ÒSÀLÀ, na verdade, é costume dizer que ÒSÀLÀ faz os filhos para os outros, mas não teve tempo de fazer seu próprio filho, mas analisando espiritualmente a posição de ÒSÀLÀ em relação ao fato dele não ter filho carnal, podemos dizer que ele não precisava de filho carnal porque todos os seres foram feitos por ele, então todos são seus filhos.
YEMOWO foi uma esposa fiel, e que entendia bem as obrigações paternais que ÒSÀLÀ tem para com os seres da Terra, ajudando-o a preparar a argila com que ele modelava os corpos. Para poder melhor realizar suas tarefas de modelador de seres e de líder dos ÒRÌSÀS na tarefa de criação da Terra, ÒSÀLÀ teve dois assistentes AJALA e ALAKEDUN.
AJALA ou AJALA ALAMO (AJALA, o dono da argila) era um artista que tinha o dom de modelar o ORI (cabeça) dos seres. Ele não era um assistente direto de ÒSÀLÀ, mas havia uma ligação entre os dois porque era para AJALA que ÒSÀLÀ mandava os corpos dos seres já feitos para receberem seus ORI (cabeças). Falaremos mais sobre AJALA quando tratarmos sobre o ÒRÌSÀ ORI (O destino).
ALAKEDUN (Anseio) era o imediato de ÒSÀLÀ. Ele era a pessoa que ÒSÀLÀ mandava a OLÓDÙMARÈ para relatar tudo o que estava acontecendo aqui na Terra. Na verdade ALADEDUN veio do Céu para a Terra junto com ÒSÀLÀ desde o início. ALAKEDUN foi uma das sete pessoas comuns que vieram para a Terra com os nove ÒRÌSÀS.

ITAN ÒSÀLÀ
Lenda sobre ÒSÀLÀ
As lendas dizem que ÒSÀLÀ foi nascido e criado na cidade de IGBO onde aprendeu o ato de modelar com argila. Ao atingir a puberdade ele foi para a cidade de IRANJE onde passou a praticar seu ofício de escultor. Na cidade de ODE-IRANJE ele prosperou e ficou famoso, foi nesta cidade que ele se casou com YEMOWO. ÒSÀLÀ viajava muito para fazer entrega de suas esculturas em várias cidades, sendo por isso bastante conhecido em muitas cidades Yorubás com vários nomes. A casa onde ele morava era decorada com vários tipos de esculturas que ele fazia. Estas esculturas serviam para mostrar sua paixão por sua arte e também serviam de amostras para seus clientes. Ele sempre fazia as esculturas dos seres em casais (macho e fêmea). As mais proeminentes de suas esculturas eram imagens de seres humanos, de cobras, de sapos, de peixes de leopardos.
ÒSÀLÀ pintava sua casa de branco e gostava de usar espada feita de latão branco. Ele sempre teve uma exigência em sua vida que, a sua esposa, YEMOWO, fosse sempre a primeira a pegar água no rio. Para cumprir essa exigência sua esposa acordava bem cedo, antes de qualquer pessoa, e assim ela era a primeira a chegar no rio para pegar água.
ÒSÀLÀ foi uma pessoa que teve muitos anos de vida, sendo um dos ÒRÌSÀS que mais tempo viveu na Terra, tendo morrido de velhice. ÒSÀLÀ sempre manteve contato com OLÓDÙMARÈ informando sobre sua atividade e a dos outros ÒRÌSÀS na Terra. Quem levava estas informações era seu imediato ALAKEDUN que gozava de sua confiança. As lendas dizem que ÒSÀLÀ no início gostava muito de beber EMU (vinho natural de palmeira). Ele bebia muito e muitas vezes até ao ponto de ficar embriagado. As bebedeiras de ÒSÀLÀ influenciava na feitura dos corpos que ele criava, havendo por isso muitas falhas. Numa dessas vezes que ALAKEDUN foi levar uma mensagem de ÒSÀLÀ para OLÓDÙMARÈ, ele fez intriga dizendo a OLÓDÙMARÈ que ÒSÀLÀ bebia muito e que isto estava afetando os corpos que ÒSÀLÀ criava e, se fosse preciso, ele ALAKEDUN seria capaz de fazer tudo o que ÒSÀLÀ fazia com mais perfeição e que se OLÓDÙMARÈ quisesse ele tomava conta de tudo. Ai OLÓDÙMARÈ pensou bem e disse para ALAKEDUN que tinha ouvido o que ele tinha dito, mas antes de tomar uma decisão definitiva ele ia querer ouvir ÒSÀLÀ. Então ele mandou ALAKEDUN de volta para Terra com uma mensagem para ÒSÀLÀ, dizendo que ele, OLÓDÙMARÈ, já sabia a razão pela qual os corpos que ÒSÀLÀ fazia estavam tendo falhas e que ele ÒSÀLÀ fosse ao Céu para se explicar sobre o assunto. Ao sair de perto de OLÓDÙMARÈ, ALAKEDUN começou a pensar em como é que ele daria a ÒSÀLÀ a mensagem de OLÓDÙMARÈ e também em qual seria a reação de ÒSÀLÀ. Ai ALAKEDUN ficou com remorso por ter feito a intriga e resolveu ficar no Céu para não ter que enfrentar ÒSÀLÀ.
ÒSÀLÀ esperou muito a volta de seu imediato do Céu, mas foi em vão. Como ALAKEDUN não costumava se demorar neste tipo de visita ao Céu, ÒSÀLÀ decidiu ir até ÒRÚNMÌLÀ (ÒRÌSÀ da Adivinhação) para jogar IFÁ a fim de saber porque ALAKEDUN estava demorando tanto. Ai ÒRÚNMÌLÀ revelou a ÒSÀLÀ a intriga que ALAKEDUN havia feito e o avisou que OLÓDÙMARÈ o estava chamando para se explicar sobre o assunto. Então ÒSÀLÀ perguntou a ÒRÚNMÌLÀ o que ele poderia fazer para aliviar o problema. ÒRÚNMÌLÀ disse para ÒSÀLÀ não beber mais o vinho da palmeira e que dali por diante ele, ÒSÀLÀ, tinha que cozinhar milho branco bem cozido até desmanchar e misturar com leite para fazer mingau. Esta mistura deveria ser colocada dentro de uma cabaça acanudada, e toda vez que ele sentisse vontade de beber ele teria que beber esta mistura. Esta mistura é chamada de EGBO (canjica). ÒSÀLÀ fez tudo como ÒRÚNMÌLÀ tinha mandado e parou de beber. Logo depois OLÓDÙMARÈ mandou outro emissário chamar ÒSÀLÀ para ir ao Céu para explicar o caso.
OLÓDÙMARÈ chamou também todos os ÒRÌSÀS para ouvirem as explicações de ÒSÀLÀ. Ao chegar, ÒSÀLÀ ficou surpreso ao encontrar todos os ÒRÌSÀS principais e o próprio ALAKEDUN com OLÓDÙMARÈ. Então OLÓDÙMARÈ lhe perguntou como estavam os serviços na Terra, no que ÒSÀLÀ respondeu que ele estava fazendo bem os serviços que OLÓDÙMARÈ tinha mandado fazer na Terra e que não havia problema nenhum em suas atividades na Terra. ALAKEDUN então argumentou perante os presentes que ÒSÀLÀ bebia muito e com isto as esculturas estavam saindo com defeitos. ÒSÀLÀ respondeu que ele não bebia nada. ALAKEDUN vendo a cabaça que estava pendurada no pescoço de ÒSÀLÀ disse que a cabaça com vinho era aquela que estava pendurada. ÒSÀLÀ então reafirmou que não bebia e que aquela cabaça continha um preparado de EGBO (milho branco com leite) que ele costumava beber quando sentia sede, e assim ele serviu o EGBO para todos os presentes provarem, e assim viram que não se tratava de vinho. Assim ÒSÀLÀ foi absolvido do caso e ALAKEDUN (Anseio) foi desmascarado em sua tentativa de tomar o lugar do seu chefe. Foi então que OLÓDÙMARÈ ordenou que a partir daquele momento, além de ÒSÀLÀ, ALAKEDUN (Anseio) passaria a servir a todos os ÒRÌSÀS e os seres humanos também. Assim os seres humanos passaram a ter anseios, desejando algo para o futuro mesmo sabendo que não é sempre que todos os nossos desejos são atendidos ou se tornam verdadeiros. A partir daí ÒSÀLÀ tomou nojo de bebidas e não aceitou mais bebidas.

FOTO: ASSENTAMENTO DE OBATALÁ E YEMOWO - NIGÉRIA

4 comentários:

  1. Ainda sobre Yemowo, gostaríamos de citar Pierre Verger. Que no clássico ORIXÁS, nos trás informações adicionais cujo conteúdo, fruto de pesquisa de campo, irão de certo complementar o presente texto.

    "(...) Òrìsànlá-Obàtálá é casado com Yemowo. Suas imagens são colocadas uma ao lado da outra e coberta por traços e pontos desenhados com efun, no ilésìn, local de adoração desse casal no templo de Ideta- Ilê, no bairro de Itapa, em Ilê-Ifé (...)". São as imagens que vemos a cima na foto.

    "(...) As cerimônias públicas para Òrìsànlá em Ilê-Ifé comemoram acontecimentos históricos. Antigamente, as festas duravam nove dias e foram posteriormente reduzidas para cinco. Como estão em concordância com a semana ioruba de quatro dias, começam e terminam no dia consagrado a Obàtálá. Nos dois casos observados, começaram no dia imediato ao primeiro quarto da lua, respectivamente, em 13 de janeiro de 1977 e em 1º de fevereiro de 1978.
    Foram realizados sacrifícios de cabras no templo de Obàtálá, no ilésìn de Ideta-Ilê, onde se encontram as imagens de Obàtálá-Òrìsànlá e de sua mulher Yemowo. Uma parte do sangue é derramada sobre as imagens que, em seguida, são lavadas com infusão de folhas colhidas na floresta de Yemowo. Essas folhas são de diferentes variedades, entre as quais figuram as plantas calmantes: odúndún (Kalanchoe crenata), àbámodá (Bryophyllum pinnatum),òwú (Gossypium sp.), efinrin (Ocimun viride), rinrin (Peperomnia pellucida), teteregun (Costus afer), etc. Em seguida, as duas imagens são enfeitadas com uma série de traços e pontos brancos feitos com efun. Os sacerdotes mais importantes, o Obàlále, guarda de Obàtálá, e Obàláse, guarda do Òrìsà Aláse, dançam por muito tempo nesse primeiro dia ao som dos tambores ìgbìn, próprio do culto de Òrìsànlá. São tambores pequenos e baixos, apoiados sobre pés, um macho e outro fêmea. O ritmo é marcado pelos eru, ferros achatados em forma de "T", batidos uns no outro.
    (...) Todos os participantes sentam-se em silêncio na floresta calma e sombria. Pouco a pouco a multidão se amontoa. Os tambores ìgbìn tocam de vez em quando, acompanhando os cantos e os oríkì de Obàtálá e Yemowo. Sacrifica-se uma cabra. Faz-se uma adivinhação, com as quatro partes de uma noz de cola, para saber se os deuses estão satisfeitos. A cabeça do animal é separada do corpo e jogada embaixo do grande pote. Recomeçam os cantos acompanhados pelos tambores. Os sacerdotes dançam. Obàlálè, com ar distante e crispado, está em transe, possuído por Òrìsànlá. No entardecer, dois mensageiros do Óòni de Ifé chegam e param à entrada da floresta, perto da árvore isìn. Traz da parte de seu senhor, descendente de Odùduà, uma cobra como oferenda; antigamente era um ser humano que deveria ser sacrificado. O animal é levado para uma pequena clareira, contígua ao local da reunião. Já é quase noite e a cabeça do animal é presa no chão por uma forquilha. Obàlásè, com o rosto tenso e entorpecido pelo transe, dança ao redor da pequena clareira e faz várias idas e vindas ao local onde estão as imagens dos orixás. Em seguida, ele pega um dos ferros eru, em forma de T, e com ele bate com força na cabeça da cabra, matando-a. Molha suas mãos no sangue que escorre do corte e vai passá-las na cabeça das imagens de Òrìsànlá e Yemowo.
    Um ajudante de Obàlásè arrasta, com a forquilha, a cabra abatida, evitando tocá-la, e a lança no mato.
    A multidão grita:
    "Gbákú lo, gbárùn lo!!!"
    ("Leva a morte para longe, leva as doenças para longe.")

    Em contraste com a primeira cabra sacrificada, cuja carne foi cozida e distribuída para ser ritualmente comida pelos presentes, em comunhão com os deuses, a carne da segunda cabra, que substituiu a vítima humana, não pode ser tocada nem comida, pois seria atrair sobre si a morte e as doenças... e praticar antropofagia.

    Terminada a cerimônia desse dia, as imagens dos deuses são novamente enroladas nos panos brancos, levadas a Ideta-Ilê e reinstaladas no ilésìn até o ano seguinte.

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  2. No último dia, consagrado a Yemowo, os sacerdotes e seus auxiliares vão à floresta sagrada dessa divindade, a Ita-Yemowo. Levam para ali um acento de madeira esculpida, àgá Yemowo, devidamente lavado e purificado com a infusão de folhas e enfeitado com traços brancos. Um dos sacerdotes, dedicado a Yemowo, entra em transe, possuído por essa divindade. A expressão de seu rosto, com seu ar distante, lembra o transe de Obàlásè na floresta de Ideta-Oko, porém mais calmo e tranqüilo. Transformando-se momentaneamente em Yemowo, o sacerdote é revestido com um grande pano branco e amarram em sua cabeça um turbante também branco. Seguida por uma grande multidão, na qual predominam as mulheres, algumas das quais tiveram filhos por sua intercessão, Yemowo, encarnada, vai sentar-se em sua cadeira, em frente ao palácio de Oòni. Porém o descendente de Odùduà não se apresenta e Yemowo retira-se para o templo de Ideta-Ilê. Esta visita de Yemowo é repetida duas vezes mais sem que o Oòni apareça; entretanto, a cada vez, ele envia nozes de cola a Ideta-Ilê por um mensageiro.

    Não obtivemos explicação sobre o sentido preciso dessa parte do ritual. Parece tratar-se de uma referência aos esforços sucessivos que antigamente fez Yemowo para restabelecer a paz entre Òrìsànlá e Odùduà e a acolhida reticente reservada por este último aos esforços de pacificação."

    Gostaríamos acrescentar a ousada dedução que faz Verger ao comparar Mawu e Lisa a Yemowo e Obatalá.

    "(...) Estas mesmas divindades levam os nomes de Lisa e Mawu, adotada pelos fon. Elas são adoradas no templo do bairro Djena, em Abomey, e simbolizam: "Lisa, o princípio masculino, com o oriente, o dia e sol, e Mawu, o princípio feminino, com o ocidente, à noite e a lua". Mas, insistimos, eles correspondem ao casal Òrìsàálá e Yemowo (...)."

    Verger. P 254 - 255 - 256 - 259.

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  3. No candomblé brasileiro, não há culto direto ao Orixá Obatalá. Apesar do seu nome aparecer constantemente em invocações, cânticos, rezas e mitos. Na verdade Obatalá é representado por Oxalufã, que juntamente com Oxaguiã, passarão a representar todos os orixás funfun, principalmente aqueles cujo culto não chegou ou sobreviveu no Brasil. Sendo assim, atualmente podemos concluir que Oxalá é um nome genérico e abrangente, ganhando relevância por ser uma deferência direta a Obatalá, a mais eminente divindade funfun.

    Assim como Obatalá, o culto a Yemowo não chegou ou sobreviveu no Brasil. No entanto Yemowo foi fortemente sincretizada a Iemanjá, sendo algumas vezes descrita como sendo a mais velha ou a "raíz" de todas as Iemanjás, em uma clara alusão aos caminhos-qualidades-desdobramentos atribuídos a essa divindade extremamente popular em nosso país. Essa associação sincrética explicaria porque Iemanjá é descrita como esposa mítica de Oxalá.

    E por estar intimamente associada a uma divindade funfun, Iemanjá é invocada sob o aspecto de Iyá Ori, Mãe das cabeças, Mãe de todos. Ao lado de Babá Ori (Oxalá), representam os pais universais, criadores da humanidade.

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  4. Com os atuais intercâmbios culturais e religiosos com a África o culto a muitas divindades, como Obatalá e Yemowo, vem sendo resgatados ou implantados no Brasil.

    Contudo não podemos deixar de dizer que muitas vezes essas intervenções ocasionam grandes conflitos e choques culturais, uma vez que passam a desestabilizar todo um preestabelecido.

    No entanto percebemos que a religião do candomblé na contemporaneidade passa por um profundo processo de revisão, transformação e busca do entendimento de suas origens. Requisitos necessários para sua sobrevivência neste século, todavia não sabemos o que na verdade resultará disto.

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