A palavra Kùrá vem do iorubá Kù ( permanecer) ; Rá (introduzir-se), ato este que viabiliza plantar o Orisá e fazer com que ele permaneça seja no farí, seja nas kúrás dos braços, pernas, e demais partes do corpo do iniciado. De acordo com as crenças iorubanas, a mente e o corpo estão unidos e as Kúrás propiciariam esta união, as linhas da pele são primordiais , e segundo essa filosofia, os homens desenvolveram a arte de marca-la com incisões.
Cicatrizes identificam , protegem e delegam uma forte identidade dentro do contexto divino.
Assim como aqueles que recitam mitos na oralidade , as Kùrás imprimem e complementam a a história de cada Orisá nos corpos e mentes dos seus filhos.
Algumas dessas marcas localizam uma pessoa no tempo e no espaço, “marcando indelevelmente o lugar e a condição do indivíduo em um amplo sistema sócio-cultural e religioso.
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